Amamentação, os prós e contras.

Bom, reservei um post só pra esse assunto porque eu acho que é de suma importância para nós mamães, principalmente para as inexperientes como eu.

 Quando chegamos à uma certa fase da gravidez os seios incham, ficam escurecido e as auréolas ficam maiores, isso mesmo, às vezes eu me olhava no espelho e me perguntava de quem eram aqueles seios rs, meu peito, pequeno, durinho, estava, imenso e escuro, comecei a fabricar o colostro com 7 meses, o que é o colostro?
É um líquido geralmente amarelo ou transparente que possui muitas proteínas e vitaminas essenciais para o recém nascido. Ele é produzido antes do leite descer, demorou dois dias pro meu seio fabricar leite, mas também quando começou rs fiquei imensa, nenhum sutiã cabia.
Benefícios da amamentação

  • Amamentar ajuda o útero a diminuir, independente do tipo de parto o útero dilata.
  • Ajuda às mamães a voltarem  mais rápido ao seus corpos o/
  • Nos ajuda a criar elos com nossos bebês.
  • Evita que as crianças adoeçam, crianças que mamam tem mais dificuldade para adoecerem.
  • Amamentar reduz o risco da mãe em ter câncer de ovário. 
  • Quem amamenta não tem trabalho com mamadeiras.
  • Amamentar não custa nada, é de graça, e vamos combinar que nos sentimos poderosas em poder alimentar nossas crias.
Malefícios da amamentação

  • A criança fica super dependente, afinal você será a fonte de alimentação dela.
  • Se ela não dormir a noite toda, acredite, você também não dormirá, principalmente se a cama não for compartilhada.
  • Você corre o risco de ter os seios rachados, empedrados e mastites.
  • Você não pode tomar bebidas alcoólicas, café demais, refrigerantes em excesso e pensa mil vezes antes de tomar qualquer medicação pois acredite, tudo passa pelo leite.
 Cada mãe decide o que é melhor ...

A alimentação saudável é essencial para a boa produção do leite, vamos quebrar esse mito de "meu leite é fraco" e "ele não sustenta o meu bebê"  não existe leite fraco, quanto mais a criança mama, mais leite nossos seios produzem, e esse papo de não sustentar a criança é outro mito, as crianças (recém nascidas) mamam de 3 em 3 horas e acordam muito a noite, mas nem sempre estão com fome, existem vários motivos para as crianças pequenas se sentirem tão desconfortáveis: estão inseguras (a maioria desenvolvem o sentimento do abandono quando a mãe não está perto, afinal passaram 9 meses juntinhos da gente), precisam trocar a fralda, podem estar com cólicas ou gases, ou na maioria das vezes precisam de colinho, crianças necessitam de afeto!
 Outra questão interessante são as posições de amamentação, eu ganhei uma poltrona pra amamentar, mas não tinha o puf pra apoiar meus pézinhos, então eu amamentava na cama mesmo, colocava um travesseiro atrás e ia à luta rs, nas primeiras duas semanas o bico do meu seio ficou muito dolorido porque os recém nascido tem muita fome e não sentem pena dos nossos queridos mamilos rs.
Como ordenhar o leite
Como eu tinha bastante leite, eu doava para um banco de leites próximo à minha casa, toda quarta-feira eles vinham buscar em casa, no começo eu usava só o meu dedo indicador e o polegar e pressionava só o mamilo, é óbvio que saía muito pouco porque essa é a maneira errada de tirar, quando eu peguei o jeito, eu usava as duas mãos e pressionava a auréola do seio, eu conseguia encher duas mamadeiras grandes por dia, lembrando que sempre temos que lavar bem as mãos, usar toucas e  recipiente deve ser de vidro esterilizado, eu escaldava um copo de vidro e depois colocava na mamadeira direto no congelador, ele pode ser usado até 15 dias, depois disso tem que ser descartado.


Os 3 primeiros meses, brincando com um boneco de verdade.


A primeira vez que eu senti medo, na verdade pavor de fazer algo errado foi quando minha mãe voltou a trabalhar, o mais complicado era a hora do banho pois ele era muito pequeno e ficava muito escorregadio e pra variar eu estava literalmente sozinha, como eu ainda estava de resguardo, eu não podia ficar pra cima e pra baixo, e como eu tinha que comer eu descia de manhã cedinho, e só ia pro meu quarto quando minha mãe chegava do trabalho pra me ajudar a subir. Ele sempre foi tranquilo, nunca me deu trabalho, só acordava pra mamar, dormia a maior parte do dia e sinceramente eu ficava entediada quando ele dormia, minhas aulas na faculdade só iriam começar em agosto, ou seja, a minha única obrigação era cuidar dele.

2° mesversário
Dois meses de pura gostosura, ele estava tão esperto, já ficava mais tempo acordado, já tinha soltado até uma gargalhada básica, enquanto ele mamava a gente ficava se contemplando, eu geralmente contava histórias pra ele, acho que amamentar é umas das maiores demonstrações de amor materno, ele já acompanhava as pessoas com o olhar e se movimentava e interagia bem mais.


O terceiro mesversário caiu no mês de junho, e nada melhor que fazer um arraial básico rs, com três meses ele já sustentava a cabeça, sorria, já reconhecia a nossa voz, ele ainda acordava pra mamar e reclamava quando estava em algum ambiente estranho, ele já dormia no bercinho mas quando acordava eu colocava ele na cama comigo, eu não gostava de dormir sozinha e como eu e o pai dele estávamos brigados o Luiz dormia comigo.

Vida de Recém Nascido (Meu pós-parto)

                                          

Cheguei em casa lá pelas 9 da manhã, meu namorado e minha mãe me acomodaram com o baby no sofá e foram comprar o suporte da banheira do bebê, que acreditem, ele ainda não tinha, meu pai ficou de comprar e não comprou.

Não demorou nem meia hora e eles voltaram, como era sábado, meu namorado tinha uma viagem marcada pela tarde, então nós almoçamos e ele me ajudou a subir pois devido aos meus pontos eu só poderia subir uma vez, ou seja, passaria a minha quarentena trancafiada no meu quarto e pra piorar sem internet, porque naquela época não tínhamos wi fi e sem celular :(
Foi isso mesmo que aconteceu, como meu quarto é nos altos e tem banheiro, minha mãe nem pensou na possibilidade de transformar a sala dela em quarto rs, as primeiras noites eu não sabia o que era dormir, a noite eu tinha dificuldade pra dormir por causa dos pontos, só podia dormir de peito pra cima e o Luiz acordava muito, lá pelas 2h era acordava pra trocar a fralda e mamar, só que quando a criança é recém nascida, depois da mamada ela precisa arrotar, e meu filho chegava a demorar 40 (quarenta) minutos pra arrotar, eu ficava exausta, colocava ele no meu ombo e sentava na poltrona, ás vezes até cochilava. 
A rotina do Luiz era mais ou menos assim, ele acordava cedinho, umas 6 ou 7 da manhã, ia pegar sol com o papai e voltava pra tomar banho, como eu não podia me curvar era minha mãe quem dava banho nele, pra minha sorte, ela tirou férias pra cuidar da gente, depois do banho ele mamava e dormia, eu também rs, ele acordava 12h, graças a Deus meu filho nunca foi de chorar, ele só reclamava quando tava com fome ou molhado. Eu dependia dos outros pra comer, já que a cozinha era no térreo, na primeira semana eu andava muito devagar, precisava de ajuda pra levantar e deitar, mas depois eu já estava bem, andava normalmente, já tinha até me acostumado a não dormir rs é assim, vida de mãe, mesmo com tudo isso eu estava amando minha nova vida, o tempo passou rápido, quando percebi o Henrique já iria fazer 1 mês e minha mãe ia voltar a trabalhar, confesso que senti um frio na barriga, daqui pra frente eu iria cuidar desse bebezinho, afinal eu sou mãe, mas quem disse que mãe não sente medo e insegurança?
                                                    


Ainda tava inchada :(


Minha estadia na maternidade.

Quando cheguei no meu quarto, além da minha família havia uma enfermeira me aguardando, ela e o enfermeiro que me trouxe, me levantaram pelo lençol da maca e me colocaram na cama, logo a enfermeira colocou a sonda em mim e os absorventes enoormes pra estancar o sangramento devido ao descolamento da placenta, porque de certo modo é como se fosse um órgão arrancado. Eu não sentia nada, estava muito zonza, só via meus familiares batendo foto com o Luiz Henrique, me ignoraram totalmente rs, até que uma outra enfermeira chegou e colocou ele pra mamar, fiquei com medo de ele não pegar o peito, mas que nada, foi super tranquilo, eu só fiquei com medo de afogar ele, meus seios estavam enormes e a cabeça dele era tão pequenininha *-*

Depois da mamada e da sessão de fotos, deixaram ele na caminha ao lado da minha, eu não podia falar uma palavra sequer, o tempo passou rápido, quando percebi já era noite e meu marido teria que ir trabalhar, como ele é músico ele trabalha a noite, minha mãe que ficou comigo. Tudo certo, a enfermeira nos orientou a dar de mamar pro Luiz de três em três horas já que ele não acordava pra mamar, a minha mão estava muito dolorida por causa da agulha do soro que eu estava tomando, lá pelas tantas da madrugada, o Luiz tava com soluço e eu na minha inexperiência me desesperei pensando que ele estava se afogando, como eu não podia falar eu joguei um ursinho na cara da minha mãe que estava dormindo no sofá hahaha, ela acordou e perguntou o que é, e eu abestada respondi, ou seja, o plano de ficar calada pra não entrar ar na operação foi por água abaixo rs, passamos a noite como zumbis, eu não dormi quase nada, ficava colocando o dedo perto do nariz dele pra ver se ele estava respirando.

Logo de manhã umas 6:30 a enfermeira veio dar banho no Luiz, ele chorou muito e eu claro chorei junto com ele, eu me senti inútil por ver meu filho chorar r não poder fazer nada, perguntei pra ela quando eu poderia ir pra casas e ela disse que como ele estava um pouco amarelinho da icterícia ela ia nos deixar mais um dia pra observação, depois foi a minha vez de levantar e tomar banho, não conseguia nem me abaixar, as pessoas que não conhecem acham que parto cesariano é uma beleza, não tem dor nenhuma: MITO, eu sentia uma dor insuportável, além de ter que tomar banho eu tive que caminha pelos corredores pra ajudar a reduzir o tamanho da minha barriga, porque acreditem, a barriga não fica seladinha depois do parto, fica flácida, eu me olhei no espelho e me arrependi rs, ainda estava com uma barriga de 4 meses de gestação. Pra eu levantar e deitar era uma luta, pra minha sorte minha cama tinha controle remoto que flexionava, uma graaaande ajuda pra eu levantar, eu estava muito desconfortável, tinha que dormir de peito pra cima e eu não sabia dormir assim, sempre dormi de bruços ou de lado, foi muito difícil.
Lá pelas 8h meu marido chegou e minha mãe foi pra casa dormir, meu leite finalmente saiu, meus seios estavam enormes e pesados, o leite vazava muito, tive que usar as fraldinhas de boca do Luiz por dentro do sutiã, de tardinha eu recebi minha amiga Débora e a Adrielly madrinha do Luiz; chegou a hora do almoço e como era semana santa, me trouxeram um peixe desfiado com legumes, eu adoro peixe, mas comida de hospital é uma droga, não tem um pingo de sal, antes de ir embora minha sogra pediu um chá pra mim, deu pra aguentar até a noite. A segunda noite foi mais tranquila pois meu marido e minha mãe estavam lá, o Luiz acordou uma vez pra trocar a fraldinha, mamou e dormiu, na paranóia ou precaução meu marido sempre trancava a porta do quarto com medo de sequestrarem nosso pequeno milagre rs, achei fofo. 
De manhã, estávamos agoniados pra ir embora, tínhamos que aguardar a enfermeira contactar a pediatra e a minha médica pra eu poder ser liberada e tomar uma vacina, além de toda essa dor eu teria que tomar vacina pelo fato do meu tipo sanguíneo ser negativo e do Luiz ser positivo, a enfermeira trouxe a vacina, tomei e fomos pra casa, até que enfim, lar doce lar.

Meu tão esperado parto :D (Fotos exclusivas)

Chegou o grande dia, como a médica havia me orientado a comer até as 9h pois meu parto seria às 13h nós acordamos 8h, tomamos café e fomos pra maternidade. Levei meus documentos no guichê e fomos pra sala de espera aguardar o meu apartamento terminar de ser arrumado, foram mais ou menos uns 15 minutos até nós subirmos, nesse intervalo de tempo eu e o love conseguimos registrar esse momento.

A enfermeira nos chamou e pegamos o elevador até o meu quarto, nos instalamos, minha mãe e minha sogra resolveram descer pra comer algo e comprar mais algumas coisas pro bebê, lençol de berço e a plaquinha de Seja bem vindo, fiquei com o love tirando fotos pra passar o tempo já que eu não poderia nem comer (eu estava faminta rs).


Minha amiga Fabiana já tinha chegado, mais uma pra ficar aflita comigo rs, quando deu 12h a enfermeira trouxe a bata do parto e disse que logo logo iria me buscar, quando deu 12:30 eu vesti a roupa e nada, eu já tava morrendo de tanta ansiedade, eu não aguentava mais bater foto rs
Pra minha felicidade cinco minutos depois dessa foto acima um enfermeiro veio me buscar e perguntou quem ia me acompanhar no parto, antes que a minha mãe pudesse se oferecer meu love disse que era ele, me deitaram na maca, eu estava nervosa, o enfermeiro me levou pelos elevadores e corredores que pareciam ser de serviço kk, as pessoas conversavam em cima de mim como se eu não estivesse ali rs, chegamos na ala de partos e ele me deixou em um canto ali hahahaha, ele disse que estavam preparando a sala de cirurgia, que era pra eu aguardar só mais uns 5 minutos, enquanto isso meu marido estava vestindo a roupa do parto.
Na minha infeliz idéia de levantar a cabeça pra ver onde eu estava, eu olhei pros lados, vi que haviam macas, soros e todas essas "cositas" que tem no hospital, a pior parte foi quando eu resolvi olhar pra minha frente, GENTE eu quase morri do coração, havia uma mulher tendo um parto normal, eu vi tuudo, literalmente rs, ainda bem que eu não ia ter normal, não tenho tolerância a dor, não ia aguentar, no mesmo instante o enfermeiro me pegou olhando com cara de apavorada e me levou pra sala de cirurgia. 
Junto com a minha médica, haviam mais duas mulheres, a anestesista e uma outra que eu não sei quem era rs, me mandaram deitar em outra maca e furaram minha mão pra eu tomar soro, colocaram uns fios malucos pra monitorar meu coração e me mandaram sentar com a cabeça abaixada, a anestesista disse que não era pra eu me movimentar em hipótese alguma, e eu sabia que se ela aplicasse errado eu poderia ficar até paraplégica, fechei o olho, fiz expressão facial de dor e .. adivinhem, eu não senti nada \o/ eu deitei numa placa de ferro muito da gelada, já sentia meu corpo pesado, tentei movimentar meus pés e não consegui.
Amarram meus braços abertos, me senti na cruz (literalmente), colocaram o pano para eu não ver nada, comecei a sentir cheiro de borracha queimada e me deu vontade de vomitar, a anestesista que foi um amor comigo, passou a cirurgia toda fazendo carinho na minha cabeça, virou meu rosto de lado pra eu não ficar enjoada, havia um relógio branco pendurado na parede, eu entrei na sala de parto 13:35 e já eram 13:55, eu particularmente achei que foi muito rápido, eu olhava pra cima e via as coisas se movendo haha, naquele momento eu estava em um relacionamento sério com a morfina rs, uma sensação muito doida, e finalmente a médica fala pra outra: -puxa, e a outra responde: - quem disse que eu consigo; ai meu Deus eu arregalei os olhos e ela disse pra liberar a entrada do papai que o Luiz ia sair. 



Ela levantou ele, apesar dele ter vomitado em mim eu tenho certeza que não vi nada tão lindo, aquele choro, só quem é mãe sabe o quão emocionante é, nossa, como eu amava aquele menininho todo ensanguentado, a enfermeira o levou pra bancada, e logo trouxe ele pra tirar foto comigo, ainda nu *-*, o papai todo bobão já estava em prantos, até tropeçou na hora na foto deu pra perceber que ele estava tremendo muito rs.
Esse sim, foram os melhores 20 segundos da minha vida <3

Levaram meu filho pra vestir a roupinha, pesar e tudo mais, eu já estava com saudades, enquanto eles me costuravam eu tinha que ficar calada (pra não entrar ar na minha cirurgia) escutando a conversa deles sobre planos de saúde e que fulana quando saísse dali ia pra Salinas, sinceramente eu acho uma falta de respeito eu estar sendo remendada rs e eles batendo papo e rindo, me senti um animal no abatedouro --'
Fui levada pra sala de preparo dos recém-nascidos esperei um pouco o príncipe ser vestido, a enfermeira trouxe ele perto do meu rosto e eu o beijei, ela encaixou ele delicadamente nas minhas pernas e nos levaram pro nosso quarto, quanto amor <3 <3 <3

Pré-parto.

No começo de março, foi a minha última consulta do pré natal, marcamos logo o parto pro dia 28/03/2013 pra coincidir com as férias da minha mãe e a semana santa.
No dia anterior do meu parto, uma quarta-feira, estávamos todos na expectativa, eu, minha mãe, meu namorado, minha sogra e um amigo da família, pedimos pizza na Pizzaria Hut e resolvemos tirar as últimas fotos do meu barrigão.









37 semanas e o quartinho.

Eu particularmente acho essa foto uma das mais lindas do meu book de gestante.

Fraldinhas *-*

Roupinhas, camisetinhas e calças.

Nosso quartinho *-*



   

Carnaval com o barrigão

Meu primeiro carnaval longe de casa, resolvi conhecer a cidade natal do meu namorado/marido, Vigia, já que eu vivia entediada em casa resolvi espairecer um pouco. 
Nessa altura do campeonato eu já não conseguia dormir direito, me mexia muito na cama, minhas costas doíam muito e meu seio já estava fabricando o colostro que é o líquido transparente que sai antes do leite, meu seio ficava muito dolorido e sensível, meu nariz havia ficado do tamanho do mundo e eu sentia um calor insuportável, chegava a tomar 5 banhos no dia e ainda acordava pra tomar banho de madrugada, firme e forte, só faltavam 6 semanas, quase lá.


São Luís e meu 1.7

Começo de fevereiro, 30 semanas, ebaa \o/ finalmente, agora só faltam 8 semanas pra eu conhecer o meu pimpolho, eu, minha mãe e minha irmã fomos fazer uma viagem de família pra São Luís no Maranhão apesar de ter contado pro meu pai sobre a viagem e ele ter me dito que não queria que eu fosse pois estava com um pressentimento ruim, mesmo assim eu fui, deixei meu dito namorado tomando conta da nossa casa já que ele não poderia ir conosco devido o trabalho e fui, tudo certo, pegamos o avião, a viagem durou uns 50 minutos, chegamos no hotel e meu pai ligou dizendo que minha tia havia falecido, era a coisa ruim que meu pai tinha previsto :(
Fora esse triste acontecimento, nós passeamos, conhecemos os pontos turísticos, fomos às praias, ao reggae e no forró, eu não conseguia me divertir muito na festa por causa do barrigão e também ninguém queria dançar comigo rs :/ eu fui praticamente só pra ficar sentada rs.

Alguns dias depois enquanto nós estávamos no centro histórico de São Luís meu pai liga avisando que minha irmã havia passado na Universidade Estadual do Pará, voltamos pra casa dois dias depois e comemoramos a conquista dela junto com o meu aniversário e sem dúvida eu ganhei o melhor presente do mundo,que foi ver o meu filhote lindo, minha última ultrassonografia *-*






Sempre juntos.


Baby chá do Príncipe, 27 semanas *-*

Com 27 semanas resolvi fazer o baby chá do príncipe, todos me perguntavam se não era muito cedo porque eu ainda estava com 7 meses, eu achava que não porque pra curar o meu tédio eu passava o dia todo comendo e assistindo uma série que eu gravava na Sky chamada "Um bebê por minuto" , eu assistia um parto atrás do outro, de vários tipos normal, cesáreo, fórceps, humanizado e etc, como eu via muitos casos de partos prematuros eu fiquei com muito medo de acontecer comigo e resolvi logo fazer o chá, acho que fiquei até um pouco impressionada rs.
Não tem coisa mais gostosa do que planejar coisinhas pro nosso filho *-* Graças a Deus, foi tudo lindo, como eu planejei, recebi os amigos, familiares, apesar de não ter parado um segundo porque não tinha garçom eu amei tudo, cada detalhe, e o príncipe ganhou muuuita coisa, todo mundo deu o que eu pedi, ainda bem (: 

                                                   



6 meses e o nosso primeiro natal em família.


25 semanas e tantas, com direito a dores na coluna, falta de ar principalmente quando subia escadas, transtornos de humor incluindo breves crises de choro.
Fora essa parte incômoda da gravidez, eu estava me amando cada vez mais, principalmente por ter capacidade de gerar uma nova vida dentro de mim, sentir os chutinhos e os soluços do meu filho era uma coisa surreal, era impossível não lagrimar quando isso acontecia, me sentia tão ligada  à ele. Eu já tinha terminado de estudar, tive uma formatura linda da qual eu aproveitei muito, só não pude beber mas enfim, eu já estava em uma fase da gravidez em que eu não sentia ânimo pra muita coisa, dormia bastante, me sentia muito entediada, feia e muito gorda, quando eu falava isso pro meu namorado ele brigava muito comigo, tentava me animar dizendo que eu tava linda demais, que eu fiquei ainda mais bonita na gravidez (um fofo *-*), acho que a única coisa que me distraía era comprar roupinhas pro meu bê. 



Dezembro chegou e trouxe consigo o clima gostoso das festas,meu primeiro natal com o príncipe que apesar de estar na barriga já interagia bastante, principalmente quando o
papai tocava pra ele, entre trancos e barrancos, estávamos juntos, aguardando a chegada do príncipe, talvez só por isso, já cheguei a falar isso pra ele nas horas de raiva mas enfim, nunca vamos saber ao certo, o que eu sei é que esse pequeno milagre nos uniu muito, era nossa sina.
Natal



Mamãe caloura de um príncipe \o/

Já estava com 16 semanas de pura ansiedade, já havia comprado roupinhas, luvinhas verdes e brancas, e fraldinhas de pano, acho que as duas maiores aflições na gravidez é mistério do sexo do bebê e o parto. 
Já tinha completado quatro meses de gestação e não estava satisfeita com a obstetra que eu frequentava , já tinha mudado duas vezes, até que minha mãe me sugeriu a médica dela que havia feito o parto dela de mim, me arrisquei e fui, a melhor parte das minhas consultas do pré-natal além de ouvir o coraçãozinho do meu milagre era quando ela preenchia a requisição de ultrassonografia, eu amava demais, só em pensar que eu ia ver meu príncipe eu já lagrimava e ficava contando os dias. Finalmente o dia chegou, apesar do meu namorado ter vindo antes da casa da mãe dele pra ir comigo na consulta, nós brigamos e em cima da hora chamei minha amiga Débora pra ir comigo, apesar de estar muito estressada eu cheguei na clínica respirei fundo e deixei meus problemas do lado de fora, afinal, eu ia ver o amor da minha vida e descobrir se era um príncipe ou uma princesa.
Já era ultrassonografia abdominal para a minha sorte, entrei na sala, e como estava de vestido, tive que levanta-lo, o Dr. Eduardo Iketani passou aquele gel gelado na morada do meu anjinho ia mostrando e me descrevendo cada detalhe, as mãozinhas, os pezinhos, a cabeça, a coluna vertebral e finalmente o orgão genital, o médico me perg'untou o que eu achava que era, eu respondi que não importava que eu só queria que nascesse saudável e ele soltou aquela frase que soou como música nos meus ouvidos: -é um meninão, parabéns mamãe. Não sei ao certo o que eu senti, um turbilhão de sentimentos, lágrimas, emoção, felicidade, eu só pensava em sair contar e comprar o primeiro conjuntinho azul e contar pra todo mundo que eu seria mamãe de um príncipe (:
Algumas semanas antes eu havia feito o processo seletivo de uma universidade particular (UNAMA) e uns três dias depois da minha ultrassonografia saiu o resultado, ninguém acreditava em mim, porque afinal, eu estava grávida, faltava muito na escola, todos pensavam e diziam indiretamente que eu havia estragado minha vida quando engravidei, que meus estudos e sonhos tinham ido por água a baixo, e ao contrário do que todos diziam, meu filho foi um anjo na minha vida, e foi por ele que eu não parei de estudar, por mais que faltasse às aulas eu estudava em casa, e o resultado do meu esforço foi positivo, passei em 15° lugar, era felicidade que não cabia no peito, não tem nada melhor do que ver o resultado do seu esforço sendo reconhecido, era churrasco e cerveja que não acabava mais, recebi meus amigos e os amigos do meu namorado com um sorriso enorme, agora sim, estava tudo indo bem, do jeito que eu esperava.
                                                                   

Grávida aos 16 vs escola e sociedade hipócrita.

Que não seria fácil, eu já sabia, afinal quando uma adolescente engravida principalmente enquanto ainda está na escola, surgem olhares enojados e comentários maldosos.
Eu estava terminando o meu 3° ano numa correria maluca em busca de uma aprovação em alguma faculdade, eu era a famosa pré-universitária zumbi rs, saia de casa 7:15 com a minha mãe e saía 14:45, e quando tinha retorno saía 13:45 pra almoçar e voltava pra escola 15:00 chegava a ficar até 19:30 em aula, já era cansativo antes, imagine agora que eu estava grávida, com aquelas dores nas costas, seios inchados, sono e enjoos. Até os meus três meses de gestação ninguém notava que eu estava grávida, imaginavam que era gordurinha mesmo porque minha barriga só foi ter formato arredondada aos quatro meses, nunca fui de muitos amigos na escola, por isso nunca permiti que ninguém interferisse na minha vida e fazer algum comentário, na verdade eu não dava nem liberdade pra alguém falar algo, pelos corredores daquela escola imensa quando alguém direcionava o olhar pra minha barriga e olhava pro meu rosto eu já fechava o meu semblante, a maioria das pessoas tinha medo até de perguntar o sexo e os meses do bebê por medo de levar uma resposta atravessada rs. Mesmo me "defendendo" com com meu olhar fechado, ainda cheguei a sofrer com alguns olhares e perguntinhas patéticas do tipo: e o pai, vocês pelo menos estão juntos né? quando estávamos juntos eu dizia que sim, mas quando não estávamos (porque terminávamos uma vez no mês) eu também dizia que sim e que ele estava trabalhando rs.
Com o passar do tempo eu não conseguia mas assistir as aulas de retorno, ir só de manhã já era uma tortura, era uma luta pra minha mãe me acordar, apesar de eu gostar de estudar eu sentia que não estava mais no pique de vestibulanda, sentia muito sono, cansaço, vontade de desistir, meus pensamentos eram outros, só pensava em escolher o nome, comprar roupinhas, baby chá, mobiliar o quartinho, escolher a maternidade, meu deus, como em tão pouco tempo minhas prioridades mudaram, há algum tempo atrás eu só falava em universidade, mudar de cidade, me formar, e agora só pensavam em coisas relacionadas à maternidade ...
6 meses de namoro *-*